Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Arq. bras. oftalmol ; 85(6): 629-631, Nov.-Dec. 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403465

ABSTRACT

ABSTRACT Laser photocoagulation is a safe method for the treatment of retinal disorders. We present a case of a 21-year-old woman with high myopia, retinal detachment in the right eye, and bilateral lattice degeneration. She underwent surgical repair in the right eye followed by bilateral retinal laser therapy. During laser photocoagulation of the left eye, she experienced a generalized tonic-clonic seizure for the first time in her life. She had a positive family history of epilepsy. Neurological examination and brain magnetic resonance imaging findings were normal, but an electroencephalogram revealed epileptogenic discharges, more frequent during photostimulation. She avoided flickering lights during the 2-year follow-up, without seizure recurrence. Approximately 5% of patients with epilepsy have photosensitive epilepsy, of whom a considerable proportion will experience seizures only during exposition to flashing lights. Laser photocoagulation was already successfully employed in an animal model of photosensitive epilepsy. Personal or family history of photosensitivity warrants a neurological consultation before retinal treatment with laser therapy.


RESUMO Fotocoagulação a laser é método seguro para tratamento de retinopatias. Apresentamos o caso de uma mulher de 21 anos com alta miopia e degeneração lattice bilateral que sofreu descolamento de retina no olho direito e foi submetida a tratamento cirúrgico e ulterior laserterapia. Durante a fotocoagulação no olho esquerdo, ela teve uma convulsão tônico-clônica generalizada, a primeira em sua vida. Havia história familiar de epilepsia. O exame neurológico e a ressonância magnética de en céfalo foram normais, mas o electroencefalograma revelou descargas epileptogênicas, mais frequentes durante a fotoesti mulação. Ela evitou luzes piscantes durante os 2 anos subsequentes, sem recorrência de convulsões. Cerca de 5% dos pacientes com epilepsia têm fotossensibilidade. Proporção considerável deles terá convulsões somente durante exposição à luz piscante. Fotocoagulação a laser já foi empregada como modelo animal de sucesso para epilepsia fotossensível. Presença de fotossensibilidade na história pessoal ou familiar deve merecer avaliação neurológica antes do tratamento retiniano.

2.
Rev. Bras. Neurol. (Online) ; 58(1): 29-34, jan.-mar. 2022. ilus
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1377972

ABSTRACT

This is a narrative review that assesses some possible underlying abnormal mechanisms shared between periodic limb movements during sleep (PLMS) and interictal epileptiform discharges (IEDs) or epileptic seizures. The underlying abnormal mechanisms of PLMS are not clearly defined, but the hypotheses raised include a pure motor mechanism originating in the brainstem, spinal cord or a cortico-subcortical interaction, influenced by predisposing factors, through neural networks. PLMS rhythmicity appears to be closely linked to sleep microarchitecture, and also to cortical arousals, as with some types of epilepsy, which involve both the underlying sleep rhythms and their intrinsic functions as well as the so-called central pattern generators that produce rhythmic motor patterns. However, the relationship between PLMS and epilepsy has not yet been fully clarified. Rhythmicity and sleep fragmentation appear to be common denominators between them, at least more closely in sleep-related hypermotor epilepsy. To some extent, the electroencephalographic changes of PLMS would express an epiphenomenon of the involvement of some underlying brain networks common to epileptic seizures and IEDs.


Esta é uma revisão narrativa que avalia alguns possíveis mecanismos anormais subjacentes compartilhados entre os movimentos periódicos dos membros durante o sono (MPMS) e as descargas epileptiformes interictais (DEIs) ou crises epilépticas. Os mecanismos anormais subjacentes dos MPMS não estão claramente definidos, mas as hipóteses levantadas incluem mecanismo motor puro originado no tronco cerebral, medula espinhal ou uma interação córtico-subcortical, por influência de fatores predisponentes, através das redes neurais. A ritmicidade dos MPMS aparece estar intimamente ligada à microarquitetura do sono, e também aos despertares corticais, como acontece com alguns tipos de epilepsia, o que envolve tanto os ritmos subjacentes do sono e suas funções intrínsecas quanto os chamados geradores de padrões centrais que produzem padrões motores rítmicos. No entanto, a relação entre PLMS e epilepsia ainda não foi totalmente esclarecida. Ritmicidade e fragmentação do sono parecem ser denominadores comuns entre eles, pelo menos mais intimamente na epilepsia hipermotora relacionada ao sono. Em certa medida, as alterações eletroencefalográficas de PLMS expressariam um epifenômeno do envolvimento de algumas redes cerebrais subjacentes comuns a crises epilépticas e IEDs.

3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 440-444, jul.-set. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1347288

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Identificar evidências atuais sobre topiramato para o estado de mal epiléptico refratário. Métodos: Foi revisada a literatura para investigar a eficácia do topiramato no tratamento de estado de mal epiléptico refratário. Os termos de busca utilizados foram: "status epilepticus", "refractory", "treatment" e "topiramate". Não se empregaram restrições. Resultados: A busca identificou 487 artigos que descreviam o uso de topiramato para tratamento de estado de mal epiléptico refratário e seus resultados. Relatos de caso, revisões e experimentos em animais foram excluídos. Após exclusão de duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram nove estudos. Realizaram-se análises descritivas e qualitativas, com os seguintes resultados: as taxas de resposta, definidas como término de crises até 72 horas após administração de topiramato, variaram entre 27% e 100%. A mortalidade variou de 5,9% a 68%. Desfechos funcionais positivos, definidos como alta hospitalar, volta à funcionalidade basal ou reabilitação, foram documentados por sete estudos, e as taxas variaram entre 4% e 55%. A maioria dos estudos reportou apenas efeitos colaterais leves ou ausentes. Conclusão: Topiramato foi efetivo em abortar estado de mal epiléptico refratário, apresentando baixa mortalidade e boa tolerabilidade. Portanto, topiramato poderia ser uma boa opção como terceira linha para estado de mal epiléptico refratário, porém mais estudos são necessários.


ABSTRACT Objective: To identify current evidence on the use of topiramate for refractory status epilepticus. Methods: We reviewed the literature to investigate the efficacy of topiramate in the treatment of refractory status epilepticus. The search terms used were "status epilepticus", "refractory", "treatment" and "topiramate". No restrictions were used. Results: The search yielded 487 articles that reported using topiramate as a treatment for refractory status epilepticus and its outcomes. Case reports, review articles, and animal experiments were excluded. After excluding duplicates and applying inclusion and exclusion criteria, nine studies were included for analyses. Descriptive and qualitative analyses were performed, and the results were as follows: response rates (defined as termination in-hospital until 72 hours after the administration of topiramate) varied from 27% to 100%. The mortality rate varied from 5.9% to 68%. Positive functional long-term outcomes, defined as discharge, back to baseline or rehabilitation, were documented by seven studies, and the rates ranged between 4% and 55%. Most studies reported no or mild adverse effects. Conclusion: Topiramate was effective in terminating refractory status epilepticus, presented relatively low mortality and was well tolerated. Therefore, topiramate could be a good option as a third-line therapy for refractory status epilepticus, but further studies are necessary.


Subject(s)
Humans , Animals , Status Epilepticus/drug therapy , Anticonvulsants/adverse effects , Topiramate/adverse effects
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(3): 281-286, May.-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-841360

ABSTRACT

Abstract Objectives: This study aimed to evaluate the first episode of unprovoked epileptic seizure in children and assess recurrence risk factors. Methods: This was a retrospective observational study, based on the analysis of medical records of patients admitted between 2003 and 2014, with first epileptic seizure, at the pediatric service of a secondary hospital. The data were analyzed using the SPSS 20.0 program. Results: Of the 103 patients, 52.4% were boys. The median age at the first seizure was 59 (1-211) months. About 93% of children were submitted to an electroencephalogram at the first episode and 47% underwent neuroimaging assessment. Treatment with an antiepileptic drug was started in 46% of patients. The recurrence rate was 38% and of these, 80% had the second seizure within six months after the first event. Of the assessed risk factors, there was a statistically significant association between seizure during sleep and recurrence (p = 0.004), and between remote symptomatic etiology seizure and occurrence of new seizure (p = 0.02). The presence of electroencephalogram abnormalities was also associated with the occurrence of new seizures (p = 0.021). No association was found between age, duration of the seizure, and family history of epilepsy with increased risk of recurrence. Conclusions: Most children with a first unprovoked epileptic seizure had no recurrences. The risk of recurrence was higher in patients with seizure occurring during sleep or remote symptomatic ones and those with abnormal electroencephalogram results.


Resumo Objetivos: Este trabalho teve como objetivos estudar o primeiro episódio de crise epilética não provocada em idade pediátrica e avaliar os fatores de risco de recorrência. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, baseado na análise dos processos clínicos dos pacientes internados entre 2003 e 2014, num serviço de pediatria de um hospital de nível 2, com primeira crise epilética. Os dados foram trabalhados com o programa SPSS Statistics 20.0. Resultados: Dos 103 pacientes, 52,4% eram meninos. A mediana da idade da primeira crise foi de 59 (um-211) meses. Fizeram eletroencefalograma no primeiro episódio 93% das crianças e 47% neuroimagem. O tratamento com fármaco antiepilético foi instituído em 46% dos pacientes. A taxa de recorrência foi 38% e, desses, 80% tiveram a segunda crise nos seis meses seguintes após o primeiro evento. Dos fatores de risco estudados verificou-se uma relação estatisticamente significativa entre a crise durante o sono e a recorrência (p = 0,004), assim como entre as crises de etiologia sintomática remota e a ocorrência de novas crises (p = 0,02). A presença de anormalidades no eletroencefalograma também esteve associada à ocorrência de novas crises (p = 0,021). Não se encontrou relação entre idade, duração da crise e história familiar de epilepsia com risco aumentado de recorrência. Conclusões: A maioria das crianças com uma primeira crise epilética não provocada não teve recorrências. O risco de recorrência foi superior nos pacientes com crise durante o sono ou crise sintomática remota e naqueles com eletroencefalograma alterado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Seizures/epidemiology , Portugal/epidemiology , Recurrence , Retrospective Studies , Risk Factors , Electroencephalography , Anticonvulsants/therapeutic use
5.
Rev. bras. anestesiol ; 67(1): 1-5, Jan.-Feb. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843365

ABSTRACT

Abstract Background: The aim of this study was to investigate the effects of intracerebroventricularly administered rocuronium bromide on the central nervous system, determine the seizure threshold dose of rocuronium bromide in rats, and investigate the effects of rocuronium on the central nervous system at 1/5, 1/10, and 1/100 dilutions of the determined seizure threshold dose. Methods: A permanent cannula was placed in the lateral cerebral ventricle of the animals. The study was designed in two phases. In the first phase, the seizure threshold dose of rocuronium bromide was determined. In the second phase, Group R 1/5 (n = 6), Group 1/10 (n = 6), and Group 1/100 (n = 6) were formed using doses of 1/5, 1/10, and 1/100, respectively, of the obtained rocuronium bromide seizure threshold dose. Results: The rocuronium bromide seizure threshold value was found to be 0.056 ± 0.009 µmoL. The seizure threshold, as a function of the body weight of rats, was calculated as 0.286 µmoL/kg-1. A dose of 1/5 of the seizure threshold dose primarily caused splayed limbs, posturing, and tremors of the entire body, whereas the dose of 1/10 of the seizure threshold dose caused agitation and shivering. A dose of 1/100 of the seizure threshold dose was associated with decreased locomotor activity. Conclusions: This study showed that rocuronium bromide has dose-related deleterious effects on the central nervous system and can produce dose-dependent excitatory effects and seizures.


Resumo Justificativa: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do brometo de rocurônio administrado intracerebroventricularmente sobre o sistema nervoso central, determinar a dose do limiar convulsivo de rocurônio em ratos e investigar os efeitos de rocurônio no sistema nervoso central em diluições de 1/5, 1/10 e 1/100 da dose do limiar convulsivo determinada. Métodos: Uma cânula permanente foi colocada no ventrículo lateral do cérebro dos animais. O estudo foi projetado em duas fases. Na primeira, a dose do limiar convulsivo do brometo de rocurônio foi determinada. Na segunda, o Grupo R 1/5 (n = 6), o Grupo 1/10 (n = 6) e Grupo 1/100 (n = 6) foram formados com doses de 1/5, 1/10 e 1/100, respectivamente, da dose do limiar convulsivo de brometo de rocurônio obtida. Resultados: Descobrimos que o valor do limiar convulsivo de brometo de rocurônio é 0,056 ± 0,009 µmoL. O limiar convulsivo, como uma função do peso corporal dos ratos, foi calculado como 0,286 µmoL/kg-1. Uma dose de 1/5 da dose do limiar convulsivo causou principalmente abertura postural dos membros e tremores em todo o corpo, enquanto uma dose de 1/10 da dose do limiar convulsivo causou agitação e tremores. Uma dose de 1/100 da dose do limiar convulsivo foi associada à diminuição da atividade locomotora. Conclusões: Este estudo mostrou que o brometo de rocurônio tem efeitos deletérios relacionados com a dose sobre o sistema nervoso central e pode produzir efeitos excitatórios dependentes da dose e convulsões.


Subject(s)
Animals , Female , Dihydrotestosterone/pharmacology , Central Nervous System/drug effects , Neuromuscular Nondepolarizing Agents/pharmacology , Epilepsy/drug therapy , Random Allocation , Rats, Wistar , Neuromuscular Nondepolarizing Agents/administration & dosage , Dose-Response Relationship, Drug , Rocuronium , Injections, Intraventricular , Androstanols/administration & dosage , Locomotion/drug effects
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(supl.1): 84-94, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-894080

ABSTRACT

Abstract Objective: This systematic review of national or regional guidelines published in English aimed to better understand variance in pre-hospital and emergency department treatment of status epilepticus. Sources: Systematic search of national or regional guidelines (January 2000 to February 2017) contained within PubMed and Google Scholar databases, and article reference lists. The search keywords were status epilepticus, prolonged seizure, treatment, and guideline. Summary of findings: 356 articles were retrieved and 13 were selected according to the inclusion criteria. In all six pre-hospital guidelines, the preferred route of medication administration was to use alternatives to the intravenous route: all recommended buccal and intranasal midazolam; three also recommended intramuscular midazolam, and five recommended using rectal diazepam. All 11 emergency department guidelines described three phases in therapy. Intravenous medication, by phase, was indicated as such: initial phase - ten/11 guidelines recommended lorazepam, and eight/11 recommended diazepam; second phase - most (ten/11) guidelines recommended phenytoin, but other options were phenobarbital (nine/11), valproic acid (six/11), and either fosphenytoin or levetiracetam (each four/11); third phase - four/11 guidelines included the choice of repeating second phase therapy, whereas the other guidelines recommended using a variety of intravenous anesthetic agents (thiopental, midazolam, propofol, and pentobarbital). Conclusions: All of the guidelines share a similar framework for management of status epilepticus. The choice in route of administration and drug type varied across guidelines. Hence, the adoption of a particular guideline should take account of local practice options in health service delivery.


Resumo Objetivo: Esta análise sistemática de diretrizes nacionais ou regionais publicadas em inglês tem como objetivo entender melhor a diferença no tratamento do estado de mal epiléptico pré-hospitalar e no departamento de emergência. Fontes: Pesquisa sistemática de diretrizes nacionais ou regionais (janeiro de 2000 a fevereiro de 2017) contidas nas bases de dados do Pubmed e do Google Acadêmico e listas de referência de artigos. As palavras-chave da busca foram estado de mal epiléptico, convulsão prolongada, tratamento e diretriz. Resumo dos achados: Foram identificados 356 artigos e 13 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão. Em todas as seis diretrizes pré-hospitalares, o caminho preferencial de administração da medicação foi usar opções à via intravenosa: todas recomendaram midazolam bucal e intranasal; três também recomendaram midazolam intramuscular; e cinco recomendaram usar o diazepam via retal. Todas as 11 diretrizes de departamento de emergência descreveram três fases na terapia. No que diz respeito à medicação intravenosa, por fase, temos: fase inicial - 10/11 diretrizes recomendaram lorazepam e 8/11 recomendaram diazepam; segunda fase - a maioria (10/11) das diretrizes recomendou fenitoína, porém outras opções foram fenobarbital (9/11), ácido valproico (6/11) e fosfenitoína ou levetiracetam (individualmente, 4/11); terceira fase - 4/11 diretrizes incluíram a opção de repetir a terapia da segunda fase, ao passo que as outras diretrizes recomendaram usar diversos agentes anestésicos intravenosos (tiopental, midazolam, propofol e pentobarbital). Conclusões: Todas as diretrizes compartilham uma estrutura semelhante para manejo do estado de mal epiléptico. A escolha da via de administração e do tipo de medicamento variou em todas as diretrizes. Assim, a adoção de uma diretriz específica deve levar em consideração as opções da prática local na prestação de serviços de saúde.


Subject(s)
Humans , Child , Status Epilepticus/drug therapy , Anticonvulsants/administration & dosage , Clinical Protocols , Emergency Service, Hospital , Systematic Reviews as Topic
7.
Rev. bras. anestesiol ; 66(6): 651-653, Nov.-Dec. 2016.
Article in English | LILACS | ID: biblio-829712

ABSTRACT

Abstract The mechanism of the antidepressant effect of bupropion is not fully understood. Besides, using it in the treatment of depression, it is found to be effective in reducing withdrawal symptoms due to smoking cessation. A 28-year-old female patient with a history of depression was admitted to emergency department an hour after ingestion of bupropion, quetiapine, and levothyroxine in high doses to commit suicide. While accepting her into the Intensive Care Unit, she was awake, alert, disoriented and agitated. After 2 h, the patient had a generalized tonic-clonic seizure. The necessary treatment was given and 9 h later with hemodynamic improvement, the patients’ mental status improved. Bupropion may cause unusual behaviors such as delusions, paranoia, hallucinations, or confusion. The risk of seizure is strongly dose-dependent. We want to emphasize the importance of early gastric lavage and administration of activated charcoal.


Resumo O mecanismo do efeito antidepressivo de bupropiona ainda não está bem esclarecido. Contudo, seu uso no tratamento de depressão revelou ser eficaz para reduzir os sintomas de abstinência relacionados à cessação do tabagismo. Uma paciente do sexo feminino, 28 anos, com história de depressão, deu entrada no setor de emergência uma hora após a ingestão de bupropiona, quetiapina e levotiroxina em doses elevadas para cometer suicídio. Ao ser internada em unidade de terapia intensiva, estava acordada, alerta, desorientada e agitada. Após duas horas, apresentou uma crise tônico-clônica generalizada. O tratamento necessário foi administrado e nove horas mais tarde, com a estabilização hemodinâmica, o estado mental da paciente melhorou. Bupropiona pode causar comportamentos incomuns, incluindo delírios, paranoia, alucinações ou confusão mental. O risco de convulsão é altamente dependente da dose. Queremos enfatizar a importância da lavagem gástrica precoce e da administração de carvão ativado.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Seizures/chemically induced , Bupropion/poisoning , Antidepressive Agents, Second-Generation/poisoning , Suicide, Attempted , Thyroxine/poisoning , Antipsychotic Agents/poisoning , Epilepsy, Tonic-Clonic/chemically induced , Quetiapine Fumarate/poisoning
8.
Rev. bras. anestesiol ; 66(4): 426-429,
Article in English | LILACS | ID: lil-787613

ABSTRACT

Abstract Introduction: Psychogenic non-epileptic seizures (PNES or “pseudoseizures”) remain an obscure topic in the peri-operative setting. They are sudden and time-limited motor and cognitive disturbances, which mimic epileptic seizures, but are psychogenically mediated. Pseudoseizures occur more frequently than epilepsy in the peri-operative setting. Early diagnosis and management may prevent iatrogenic injury. Case: 48 year-old female with a history of depression and “seizures” presented for gynecologic surgery. She described her seizure history as “controlled” without anticonvulsant therapy. The patient underwent uneventful general anesthesia and recovered neurologically intact. During the first two postoperative hours, the patient experienced 3 episodes of seizure-like activity with generalized shaking of extremities and pelvic thrusting; her eyes were firmly closed. No tongue biting or incontinence was noted. The episodes lasted approximately 3 min each, one of which resolved spontaneously and the other two following intravenous lorazepam. During these episodes, the patient had stable hemodynamics and adequate ventilation such that endotracheal intubation was deemed unwarranted. Post-ictally, the patient was neurologically intact. Computed axial tomography of the head, metabolic assay, and electroencephalogram showed no abnormalities. A presumptive diagnosis of PNES was made. Discussion: Psychogenic non-epileptic seizures mimic shivering, and should be considered early in the differential diagnosis of postoperative shaking, as they may be more likely than epilepsy in this setting. Pseudoseizure patterns include asynchronous convulsive episodes lasting more than 90 s, forced eye closure with resistance to opening, and retained pupillary responses. Autonomic manifestations such as tachycardia, cyanosis and incontinence are usually absent. A psychiatric background is common. Knowledge and correct diagnosis of pseudoseizures is of great importance for anesthesiologists to prevent morbidity and iatrogenic injury such as respiratory arrest caused by anticonvulsant therapy, in addition to the risks associated with endotracheal intubation and prolonged hospital stays. The diagnosis of pseudoseizures must be thoroughly documented and relayed in transfer of care to avoid misdiagnosis and iatrogenic complications. Treatment recommendations are anecdotal; psychiatric interventions are the hallmark of treatment. Anesthetic recommendations include techniques involving the minimum required short-acting agents, along with high levels of peri-operative psychological support and reassurance.


Resumo Introdução: As convulsões não epilépticas psicogênicas (CNEP ou “pseudoconvulsões”) permanecem como tema obscuro no cenário perioperatório. Trata-se de distúrbios motores e cognitivos súbitos, mas por tempo limitado, que imitam as convulsões epilépticas, mas que são psicogenicamente mediados. Pseudoconvulsões ocorrem com mais frequência do que epilepsia em cenário perioperatório. O diagnóstico e o tratamento precoces podem evitar lesões iatrogênicas. Caso: Paciente do sexo feminino, 48 anos, com história de depressão e “convulsões”, apresentou-se para cirurgia ginecológica. A paciente descreveu sua história de convulsões “controladas” sem o uso de terapia anticonvulsivante. Foi submetida à anestesia geral sem intercorrências e recuperou-se neurologicamente intacta. Durante as duas primeiras horas de pós-operatório, apresentou três episódios semelhantes à convulsão, com tremores generalizados das extremidades e impulso pélvico; seus olhos estavam bem fechados. Não observamos mordedura da língua ou incontinência. Os episódios duraram cerca de três minutos cada; um dos episódios resolveu espontaneamente e os outros dois após a administração de lorazepam por via intravenosa. Durante os episódios, a condição hemodinâmica da paciente era estável e a ventilação adequada, de modo que a intubação traqueal foi considerada injustificável. Após a convulsão, a paciente estava neurologicamente intacta. Tomografia axial da cabeça, teste metabólico e eletroencefalograma não mostraram alterações. O diagnóstico de provável CNEP foi feito. Discussão: As convulsão não epilépticas psicogênicas imitam o tremor e devem ser inicialmente consideradas no diagnóstico diferencial de tremor pós-operatório, pois podem ser mais prováveis do que a epilepsia nesse cenário. Os padrões da pseudoconvulsão incluem episódios convulsivos assíncronos que duram mais de 90 segundos, olhos forçadamente fechados com resistência à abertura e respostas pupilares mantidas. Manifestações autonômicas, como taquicardia, cianose e incontinência, normalmente estão ausentes. Uma história psiquiátrica é comum. O conhecimento e o diagnóstico correto de pseudoconvulsões são muito importantes para os anestesiologistas para a prevenção de morbidade e lesões iatrogênicas, como a parada respiratória causada por terapia anticonvulsivante, além dos riscos associados à intubação orotraqueal e internação prolongada. O diagnóstico de pseudoconvulsões deve ser cuidadosamente documentado e retransmitido nas trocas de equipes médicas para evitar erros de diagnóstico e complicações iatrogênicas. As recomendações de tratamento são anedóticas; intervenções psiquiátricas são o pilar do tratamento. As recomendações anestésicas incluem técnicas que envolvem o uso de agentes de ação curta, juntamente com altos níveis de apoio e amparo psicológico no período perioperatório.


Subject(s)
Male , Female , Seizures/complications , Anesthesia Recovery Period , Depressive Disorder/complications , Anesthesia, General , Seizures/drug therapy , Diagnosis, Differential , Lorazepam/therapeutic use , Middle Aged , Anticonvulsants/therapeutic use
9.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 36(2): 119-121, Apr-Jun. 2016.
Article in English | LILACS | ID: lil-785860

ABSTRACT

Coloprep is a bowel preparatory solution given before endoscopic procedures to get a unobscured internal vision. It has among its constituent's sodium sulphate, potassium sulphate and magnesium sulphate which produce an osmotic effect in the bowel. However, the use of such agents in hyponatremic and patients predisposed to seizures can have adverse ramifications. The current case outlines manifestation of absence seizure in a 52-year-old male patient who was administered Coloprep for colonoscopy. There was absence of other predisposing factors and the symptoms were ameliorated using timely identification and rectification of the underlying derangements.


Coloprep é uma solução preparatória intestinal administrada antes de procedimentos endoscópicos, com o objetivo de se ter uma visão interna não obscurecida. Entre os constituintes de Coloprep, observa-se sulfato de sódio, sulfato de potássio e sulfato de magnésio, que provocam efeito osmótico no intestino. Mas o uso de tais agentes em pacientes hiponatrêmicos e com predisposição para convulsões pode ter ramificações adversas. O caso em tela delineia uma manifestação de convulsão de ausência em paciente do gênero masculino com 52 anos e que recebeu Coloprep para colonoscopia. Não havia outros fatores predisponentes e os sintomas melhoraram graças à oportuna identificação e correção dos transtornos subjacentes.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Seizures/complications , Sulfates/administration & dosage , Cathartics/adverse effects , Colonoscopy/adverse effects , Sodium Compounds/administration & dosage , Potassium Compounds/administration & dosage , Magnesium Sulfate/administration & dosage , Seizures , Sulfates/analysis , Sulfates/adverse effects , Sulfates/therapeutic use , Cathartics/administration & dosage , Cathartics/therapeutic use , Sodium Compounds/analysis , Sodium Compounds/adverse effects , Sodium Compounds/therapeutic use , Potassium Compounds/analysis , Potassium Compounds/adverse effects , Potassium Compounds/therapeutic use , Hyponatremia , Magnesium Sulfate/analysis , Magnesium Sulfate/adverse effects , Magnesium Sulfate/therapeutic use
10.
Fortaleza; s.n; 2016. 184 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-971953

ABSTRACT

A epilepsia acomete cerca de 50 milhões de pessoas e 30 % destas apresentam crises refratárias ao tratamento disponível no mercado. O mecanismo da convulsão envolve alteração de neurotransmissores e aminoácidos, estresse oxidativo, excito toxicidade e lesão neuronal. O extrato padronizado de chambá (CH), preparado a partir das partes aéreas da Justicia pectoralis, apresentou em estudos prévios, efeito ansiolítico relacionado à modulação positiva dos receptores GABAA/benzodiazepínicos. Dessa forma, objetivando investigar o potencial anticonvulsivante do chambá, bem como o mecanismo de ação, foram realizados modelos de convulsão induzida por picrotoxina, estricnina, eletrochoque e pilocarpina. Para avaliar a atividade antioxidante através do envolvimento do estresse oxidativo foram mensurados os níveis de peroxidação lipídica, nitrito e a atividade da catalase em hipocampo, corpo estriado e medula (modelo de estricnina) nos modelos de convulsão mencionados acima. Em seguida, foram determinados os níveis de aminoácidos inibitórios (GABA, glicina e taurina) e excitatórios (glutamato e aspartato) no hipocampo após convulsão por pilocarpina e, para verificar a atividade neuroprotetora foram avaliadas a porcentagem de danos neuronais nas áreas CA1 e CA3 do hipocampo após status epilepticusinduzido por pilocarpina. Foram utilizados camundongos Swissfêmeas, tratados por via oral (gavage) e divididos em grupos de acordo com estudo realizado, dentre eles: atividade anticonvulsivante [6 grupos (n=10)...


Epilepsy affects about 50 million people and 30% of these people have refractory seizures to the treatment available. The mechanism of seizure involves alteration in neurotransmitters and amino acids, oxidative stress, excitotoxicity and neuronal injury. The standardized extract of Chamba (CH), prepared from the aerial parts of Justicia pectoralis, presented in previous studies anxiolytic effect related to the upregulation of GABA/benzodiazepine receptors. Thus, with the aim to investigate the anticonvulsant potential of Chamba and its mechanism of action, we performed seizure models induced by picrotoxin, strychnine, electroshock and pilocarpine. To evaluate the antioxidant activity, we measured levels of lipid peroxidation, nitrite and catalase activity in hippocampus, striatum and marrow (strychnine model) in the seizure models mentioned above. Next, we determined the levels of inhibitory amino acid (GABA, glycine, and taurine) and excitatory amino acid (glutamate and aspartate) in the hippocampus after pilocarpine seizure and, to verify neuroprotective activity, we also evaluated the percentage of neuronal damage in the CA1 and CA3 fields of hippocampus after status epilepticus induced by pilocarpine. Swiss female mice were treated orally (gavage) and divided into groups according to the study, among them: anticonvulsant activity [6 groups (n = 10)...


Subject(s)
Humans , Phytotherapeutic Drugs , Epilepsy , Antioxidants , Neuroprotective Agents
11.
Pediatr. mod ; 51(2)fev. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749101

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a gravidade da asfixia perinatal e sua evolução baseada na classificação de Sarnat & Sarnat. Métodos: Estudo descritivo observacional, longitudinal, prospectivo, iniciado em maio de 2009 a partir da avaliação de todo recém-nascido com diagnóstico clínico e/ou laboratorial de asfixia, nas unidades de Neonatologia de hospital pediátrico de nível terciário de atenção (Hospital Infantil Albert Sabin/Fortaleza/CE). A classificação de gravidade da asfixia de Sarnat foi correlacionada com as variáveis: idade gestacional, sexo, peso de nascimento, Apgar do quinto minuto, necessidade de cuidados de terapia intensiva, suporte de ventilação mecânica, sinais e sintomas clínicos na primeira semana de vida, presença de convulsões, uso de anticonvulsivantes, presença de mal-epilético e desfecho. Foi aplicada análise estatística simples pelos programas Excel e SPSS v17.0. Aplicação de teste do Quiquadrado nas análises bivariadas. Resultados: Foram analisados 200 neonatos com asfixia perinatal. A amostra contou com 67% de pacientes do sexo masculino, 92% a termo e 64% com peso superior a 2,5 kg. Cerca de 75% tinham registros de reanimação ao nascimento. A crise convulsiva precoce foi a manifestação neurológica mais referida (55%), sobretudo no primeiro dia de vida (70%). A encefalopatia leve foi mais prevalente (45%), seguida pela moderada (41%). As alterações sistêmicas mais registradas foram: infecção sistêmica, acidose metabólica, sangramento, bradicardia e hipoglicemia. A disfagia foi a alteração neurológica mais comum a longo prazo (84%). Conclusão: A classificação neurológica de Sarnat & Sarnat se associa com risco de convulsão, estado de mal convulsivo, hiper-reflexia, hipotonia e necessidade de terapia intensiva.

12.
Arq. neuropsiquiatr ; 72(5): 383-390, 05/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-709371

ABSTRACT

Neurocysticercosis (NC), or cerebral infection with Taenia solium, is an important public health problem worldwide. Among the neurological sequelae of NC, seizures have been described as the most common symptom. Acute symptomatic seizures often result from degeneration of a viable cyst; however, not all of these patients with acute or provoked seizures will develop epilepsy (i.e., recurrent unprovoked seizures). Because of the high prevalence of epilepsy and NC, a causal, as well as incidental relationship between the two may exist. The epileptogenicity of calcified cysts as well as the potential association between NC and hippocampal sclerosis necessitates future research. Antihelminthic treatment of NC results in disappearance of viable cysts in about one-third of patients with parenchymal disease, but a reduction in seizure recurrence has not been demonstrated in randomized controlled trials. Prevention is critical to reduce the burden of seizure and epilepsy related to NC.


A neurocisticercose (NC) ou infecção cerebral pela Taenia solium é importante problema de saúde pública em todo o mundo. Entre as sequelas neurológicas da NC, as crises convulsivas têm sido descritas como os sintomas mais frequentes. Crises convulsivas sintomáticas agudas resultam, muitas vezes, da degeneração de cistos viáveis; entretanto, nem todos os pacientes com NC e crises agudas ou provocadas desenvolvem epilepsia (i.e., crises recorrentes não provocadas). Pode haver uma relação entre epilepsia e NC, causal ou incidental, devido à alta prevalência de ambas. O potencial epileptogênico dos cistos calcificados assim como a possível associação entre NC e esclerose hipocampal ainda necessitam de futuras pesquisas. O tratamento anti-helmíntico da NC resulta no desaparecimento de cistos viáveis em cerca de 1/3 dos pacientes com a doença parenquimatosa, mas não foi demonstrada redução nas taxas de recorrência das crises convulsivas em estudos randomizados controlados. A prevenção é crítica para reduzir o contingente de crises convulsivas e epilepsia relacionadas à NC.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Epilepsy/etiology , Neurocysticercosis/complications , Anthelmintics/therapeutic use , Epilepsy/diagnosis , Epilepsy/drug therapy , Neurocysticercosis/diagnosis , Neurocysticercosis/drug therapy , Prognosis , Recurrence , Seizures/diagnosis , Seizures/drug therapy , Seizures/etiology , Treatment Outcome
13.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(4): 220-228, abr. 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-670890

ABSTRACT

Objectives: To determine the clinical presentation and treatment outcome of pediatric intracranial cavernous malformation (CM) in a single-centered institution. Methods: Clinical data review of 30 patients under 18 years-old who had undergone surgery for cavernous malformation from January 1993 to December 2011. Results: The Study Group included 18 males and 12 females (mean age: 8.7 years-old). Symptoms at presentation were seizures (16/30, 53.3%), headache (15/30, 50.0%), and focal neurological deficits (11/30, 36.6%). Multiple cavernous malformations were found in 5/30 (16.6%). According to location, patients were classified in groups: (G1) brain-steam in 5/30 (16.6%), (G2) cerebellum in 2/30 (6.6%), (G3) supratentorial associated with seizures in 16/30 (53.3%), and (G4) supratentorial without seizures in 7/30 (23.3%). Surgical resection was performed in 26 out of 30 (86.6%) patients. The mean follow-up period was 4.1 years. Of 15 children followed-up with preoperative seizures, all were rendered seizure-free after surgery. Conclusions: For symptomatic solitary cavernous malformation, the treatment of choice is complete microsurgical excision preceded by careful anatomical and functional evaluation. For multiple cavernous malformation or asymptomatic patients, the treatment modalities must be cautiously considered. .


Objetivos: Determinar a apresentação clínica e o acompanhamento do tratamento em crianças com angioma cavernoso intracraniano numa única instituição. Métodos: Revisão de dados clínicos de 30 pacientes menores de 18 anos com que passaram por uma cirurgia de angioma cavernoso intracraniano entre janeiro de 1993 a dezembro de 2011. Resultados: O grupo de estudo incluiu 18 sujeitos masculinos e 12 femininos (idade média: 8,7 anos). Os sintomas iniciais eram convulsões (16/30, 53,3%), cefaleia (15/30, 50,0%) e déficits neurológicos focais (11/30, 36,6%). Havia angiomas cavernosos intracranianos múltiplos em 5 de 30 (16.6%). A classificação foi feita em grupos de acordo com a localização: (G1) tronco cerebral em 5/30 (16,6%); (G2) cerebelo em 2/30 (6,6%); (G3) supratentoriais associados a convulsões em 16/30 (53,3%) e (G4) supratentoriais sem convulsões em 7/30 (23,3%). Ressecção cirúrgica foi realizada em 26 de 30 (86,6%) pacientes, com seguimento médio de 4,1 anos. De 15 crianças com convulsões pré-operatórias, todas ficaram livres das crises após a cirurgia. Conclusões: Para angioma cavernoso intracraniano solitário e sintomático, o tratamento de escolha é excisão microcirúrgica total precedida de avaliação funcional e anatômica meticulosa. Para angiomas cavernosos intracranianos múltiplos ou pacientes assintomáticos, as modalidades terapêuticas devem ser consideradas cautelosamente. .


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Central Nervous System Neoplasms/diagnosis , Hemangioma, Cavernous, Central Nervous System/diagnosis , Central Nervous System Neoplasms/surgery , Hemangioma, Cavernous, Central Nervous System/surgery , Magnetic Resonance Imaging , Tomography, X-Ray Computed , Treatment Outcome
14.
Pesqui. vet. bras ; 32(4): 347-351, Apr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-626469

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi identificar cães com epilepsia e obter informações a respeito da raça, do sexo, da idade, da classificação da epilepsia e da crise convulsiva, dos estágios e do período de ocorrência das crises convulsivas. Em 66,7% (44/66) dos cães a epilepsia foi primária, em 21,2% (14/66) sintomática e em 12,1% (8/66) provavelmente sintomática. Os cães sem raça definida (27%) foram os mais acometidos e a faixa etária predominou entre um e cinco anos de idade. A crise convulsiva generalizada tônico-clônica (66,7%) foi a mais observada, a procura pelo dono (72,7%) no período pré-ictal e o andar compulsivo (60,5%) no período pós-ictal foram os sinais mais encontrados e a ocorrência das crises convulsivas foi maior no período noturno (79,2%).


The objective of this study was to identify dogs with epilepsy and to obtain information about breed, sex, age, classification of the epilepsy and the seizures, as well as the stage and time of occurrence of the seizures. Epilepsy was primary in 66.7% (44/66) of dogs, symptomatic in 21.2% (14/66), and probably symptomatic in 12.1% (8/66). Crossbred dogs (27%) were the most affected and the predominant age group ranged from one to five years; the generalized tonic-clonic seizures (66.7%) was the most frequent presentation. The search for the owner (72.7%) during the preictal period and the compulsive walking (60.5%) in post-ictal period were the more frequent signs observed in the affected dogs, and the occurrence of seizures was higher at night (79.2%).


Subject(s)
Animals , Dogs , Dogs/abnormalities , Epilepsy, Tonic-Clonic/veterinary , Epilepsy/veterinary , Epilepsies, Myoclonic/veterinary , Age Distribution , Cerebrospinal Fluid , Signs and Symptoms
15.
São Paulo; s.n; 2012. 75 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IBPROD, SES-SP, SESSP-IBACERVO | ID: biblio-1080923

ABSTRACT

Os venenos escorpiônicos são compostos, entre outras substâncias , por neurotoxinas, polipeptídios básicos de baixo peso molecular que atuam sobre canais iônicos alterando a liberação de mediadoes químicos. O veneno do escorpião Tityus serrulatus tem sido extensamente estudado e muitas de suas toxinas já foram bem caracterizadas e sequenciadas. Entre as mais importantes se encontra a TsTX-I, uma toxina que se liga ao sítio 4 do canal de sódio, que já foi bem estudada quanto a seus periféricos, embora seus efeitos centrais sejam pouco conhecidos...


Scorpion venoms are composed mainly neurotoxins that are basic peptides with low molecular weight acting on ionic channels, mainly sodium channel, changing the release of chemical mediators. Crude venom of Tityus serrulatus scorpion as well its toxins, has already been extensively studied. Many of the venom toxins were well characterized and sequenced. TsTX- I is one of the most important toxin present in the the venom. This toxin actin by binding on site 4 of sodium channel, its peripherical effects have been well studied but its central effects are not well kmow...


Subject(s)
Animals , Rats , Cytokines/adverse effects , Cytokines/toxicity , Scorpion Venoms/adverse effects , Scorpion Venoms/toxicity , Epilepsy , Hippocampus , Toxicity/adverse effects
16.
Bol. latinoam. Caribe plantas med. aromát ; 10(4): 338-350, jul. 2011. graf, ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654646

ABSTRACT

The aim of this study was to investigate the potential neuroprotective and anticonvulsant effects of ethanolic extract from flowers (EEF) of B. perrenis in adult Swiss mice (2 months old) after seizures induced by pilocarpine. The animals were divided into 8 groups. The first group was treated with vehicle (0.05 percent Tween 80 dissolved in 0.9 percent saline) and the second with pilocarpine (400 mg/kg, P400 group). The third, fourth and fifth group were pretreated with EEF (50, 100 or 150 mg/kg) and 30 min later received P400 (EEF 50, EEF 100 or EEF 150 plus P400 groups), respectively. In turn, the remaining groups were treated with EEF alone (50, 100 or 150 mg/kg EEF 50, EEF 100 or EEF 150 groups), respectively. After treatment, the groups were observed for 24 h and then euthanized and their brains removed for histopathological analysis. All P400 group animals showed seizures that progressed to status epilepticus. Pre-treatment with EEF produced a significant reduction in those indices. P400 and EEF 50 plus P400 groups showed 87.5 percent and 37.5 percent of animals with brain damage in the hippocampus, respectively. In P400 group, the damage rate in striatum was 75 percent. In turn, this region has seen a reduction of 46.99 percent neuronal damage of those of EEF 50 plus P400 group. According to our results we suggest that the EEF may modulate epileptogenesis and promote anticonvulsant and neuroprotective mechanisms in model of seizures induced by pilocarpine.


O objetivo desse estudo foi investigar o potencial efeito neuroprotetor e anticonvulsivante do extrato etanólico das flores de B. perrenis (EEF) em camundongos Swiss adultos (2 meses) após convulsão induzida por pilocarpina. Os animais foram divididos em 8 grupos. O primeiro grupo foi tratado com veículo (Tween 80 0,05 por cento dissolvido em salina 0,9 por cento) e o segundo com pilocarpina (400 mg/kg, grupo P400). Já o terceiro, quarto e quinto grupo foram tratados com EEF (50, 100 ou 150 mg/kg), e 30 min depois receberam P400 (grupos EEF 50, EEF 100 ou EEF 150 plus P400), respectivamente. Por sua vez, os demais grupos foram tratados somente com EEF (50, 100 ou 150 mg/kg; grupos EEF 50, EEF 100 ou EEF 150), respectivamente. Após os tratamentos, os grupos foram observados durante 24 h e em seguida eutanasiados e seus cérebros removidos para as análises histopatológicas. Todos os animais do grupo P400 apresentaram convulsões que progrediram para o estado de mal epiléptico. O pré-tratamento com EEF produziu uma redução significativa nesses índices. Os grupos P400 e EEF 50 plus P400 apresentaram 87,5 por cento e 37,5 por cento de animais com lesão cerebral no hipocampo, respectivamente. No corpo estriado dos animais do grupo P400 houve um comprometimento de 75 por cento. Por sua vez, nessa região foi vista uma redução de 46,99 por cento nesse comprometimento nos animais do grupo EEF 50 plus P400. De acordo com nossos resultados podemos sugerir que o EEF pode modular a epileptogênese e promover ação neuroprotetora e anticonvulsivante no modelo das convulsões induzidas por pilocarpina.


Subject(s)
Male , Animals , Mice , Bellis perennis/pharmacology , Cerebrum/pathology , Seizures/chemically induced , Plant Extracts/pharmacology , Pilocarpine/pharmacology
17.
Bol. latinoam. Caribe plantas med. aromát ; 10(2): 116-126, mar. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686990

ABSTRACT

The seizures can produce neuronal damage in several brain structures. The aim of this study was to investigate the potential neuroprotective effect of essential oil of Citrus limon (EOCL) on the histopathological changes observed in the hippocampus and striatum of mice after seizures induced by pilocarpine. Adult Swiss mice were 2 months old. The animals were divided into four groups. The first group was treated with 0.05 percent Tween 80 (control group) and the second with pilocarpine (400 mg/kg group P400). The third and fourth group were treated with EOCL (150 mg/kg) and 30 min after received P400 (P400 +/- EOCL group) or 0.05 percent Tween 80, respectively. After treatment, all groups were observed for 24 h, then sacrificed and their brains removed for histopathological analysis. The group P400, presented with seizures that progressed to status epilepticus in 75 percent of animals. Pretreatment with OECL produced a 25 percent reduction in this index. Groups P400 and P400 + EOCL showed 83.33 percent and 25 percent of animals with brain damage in the hippocampus, respectively. In the striatum of group P400 was a compromise of 75 percent. In turn, in the striatal region of group EOCL P400 + was seen a decrease of 58.34 percent in this neuronal damage. The seizures induced by pilocarpine are installed by the cholinergic system and produce brain damage. According to our results we suggest that the EOCL may modulate epileptogenesis and promote neuroprotective effects during the seizures in the model investigated.


As convulsões podem produzir danos neuronais em diversas estruturas cerebrais. O objetivo desse estudo foi investigar o potencial efeito neuroprotetor do óleo essencial de Citrus limon (OECL) nas alterações histopatológicas observadas no hipocampo e corpo estriado de camundongos após convulsão induzida por pilocarpina. Foram utilizados camundongos Swiss adultos com 2 meses de idade. Os animais foram divididos em 4 grupos. O primeiro grupo foi tratado com Tween 80 0,05 por cento (grupo controle) e o segundo com pilocarpina (400 mg/kg, grupo P400). Já o terceiro e quarto grupo foram tratados com OECL (150 mg/kg), e 30 min depois receberam P400 (grupo OECL + P400) ou Tween 80 0,05 por cento 0.9 por cento (grupo OECL), respectivamente. Após os tratamentos, todos os grupos foram observados durante 24 h e em seguida sacrificados e seus cérebros removidos para as análises histopatológicas. O grupo P400, apresentou convulsões que progrediram para o estado epiléptico em 75 por cento dos animais. O pré-tratamento com OECL produziu uma redução de 25 por cento nesse índice. Os grupos P400 e OECL + P400 apresentaram 83,33 por cento e 25 por cento de animais com lesão cerebral no hipocampo, respectivamente. No corpo estriado dos animais do grupo P400 houve um comprometimento de 75 por cento. Por sua vez, na região estriatal dos animais do grupo OECL + P400 foi visto uma redução de 58,34 por cento nesse comprometimento. As convulsões induzidas pela pilocarpina são instaladas pelo sistema colinérgico e produzem dano cerebral. De acordo com nossos resultados podemos sugerir que o OECL pode modular a epileptogênese e promover ação neuroprotetora durante as convulsões no modelo investigado.


Subject(s)
Male , Animals , Mice , Oils, Volatile/pharmacology , Citrus/chemistry , Corpus Striatum , Hippocampus , Seizures
18.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(4): 573-578, Aug. 2010. graf, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-555237

ABSTRACT

Among the causes for sudden unexpected death (SUDEP) in epilepsy, the effects of antiepileptic drugs on the heart have been poorly explored. Based on this, the aim of our study was to evaluate the heart rate (in vivo and isolated ex vivo) and ventricular pressure (isolated ex vivo) of rats with and without epilepsy treated with carbamazepine. Four groups of adult, male Wistar rats (200-250 g) were studied: [A] control rats (n=8), received neither pilocarpine nor carbamazepine [B] carbamazepine-treated rats (n=8), received a daily dose of 120 mg/Kg, i.p. of carbamazepine for two weeks; [C] rats with epilepsy that received just saline solution (n=8); [D] rats with epilepsy that received a daily dose of 120 mg/Kg, i.p. of carbamazepine for two weeks (n=8). Our results showed significant increase in heart rate in animals with epilepsy (with and without the use of carbamazepine) when compared to the control groups in vivo. In contrast, we did not find differences during isolated ex vivo experiments comparing animals with and without epilepsy and despite the use of carbamazepine. Our results suggest that, in isolation, carbamazepine may not be a potential risk factor for sudden unexpected death in epilepsy.


Entre as causas de morte súbita em epilepsia (SUDEPE), os efeitos das drogas antiepilépticas no coração têm sido pobremente explorados. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a frequência cardíaca (in vivo e de forma isolada ex vivo) e a pressão ventricular (de forma isolada ex vivo) de ratos com e sem epilepsia tratados com carbamazepina. Quatro grupos de ratos Wistar machos adultos (peso 200 a 250 g) foram estudados: [A] ratos controle (n=8), não receberam pilocarpina ou carbamazepina; [B] ratos tratados com carbamazepina (n=8), receberam dose diária de carbamazepina de 120 mg/kg intraperitoneal, durante duas semanas (n=8); [C] ratos com epilepsia que receberam solução salina; [D] ratos com epilepsia que receberam dose diária de carbamazepina de 120 mg/kg intraperitoneal durante duas semanas. Nossos resultados evidenciaram uma diferença estatisticamente significativa na média da freqüência cardíaca in vivo entre os animais com epilepsia (com e sem o uso de carbamazepina) quando comparados aos grupos controles in vivo. Em contraste, não observamos diferenças estatísticas nos experimentos ex vivo quando comparados os animais com ou sem epilepsia, a despeito do uso da carbamazepina. Nossos resultados sugerem que, de forma isolada, a carbamazepina pode não ser um fator de risco potencial para a ocorrência de morte súbita em epilepsia.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Anticonvulsants/pharmacology , Carbamazepine/pharmacology , Epilepsy/drug therapy , Heart Rate/drug effects , Ventricular Pressure/drug effects , Anticonvulsants/therapeutic use , Carbamazepine/therapeutic use , Rats, Wistar
19.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(3): 472-474, June 2010.
Article in English | LILACS | ID: lil-550289

ABSTRACT

Members of the Brazilian Royal Family carry a rich medical history of epileptic seizures and alike. OBJECTIVE: To present the medical knowledge about epilepsy by the time of the Brazilian Empire, as reported by the royal family. METHOD: Narrative review of historical facts about D. Pedro I's family health. RESULTS: The Royal Family, since D. João VI's generation is full of members with epilepsy or acute symptomatic seizures of different etiologies. CONCLUSION: The reported cases suggest that Dom Pedro I's family presented epilepsy with tonic-clonic generalized seizures, besides psychogenic, organic non epileptic events and acute symptomatic seizures. As a whole, this familial epilepsy could fit the diagnosis of generalized epilepsy with febrile convulsion plus.


Há uma história médica rica de crises epilépticas e similares nos membros da família real brasileira. OBJETIVO: Apresentar o conhecimento médico sobre epilepsia à época do Império no Brasil, conforme informado pelos acometidos da família real. MÉTODO: Revisão narrativa de fatos históricos sobre a saúde da família de D. Pedro I. RESULTADOS: A genealogia da família real, desde a geração de D. João VI é repleta de pessoas acometidas por epilepsia ou crises sintomáticas agudas de diversas etiologias. CONCLUSÃO: O relato de casos sugere que Dom Pedro I e sua família apresentavam epilepsia de incidência familiar predominantemente com crises tônico-clonicas generalizadas, além de eventos sintomáticos agudos, psicogênicos e orgânicos não epilépticos. Como um todo, a epilepsia dessa família poderia ser enquadrada no diagnóstico de epilepsia generalizada com convulsão febril plus.


Subject(s)
Female , History, 19th Century , Humans , Male , Epilepsy/history , Family Health , Famous Persons , Brazil , Epilepsy/genetics
20.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(2): 317-319, Apr. 2010. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-545936

ABSTRACT

Intrauterine seizure is a rare event. Genetic predisposition and trauma are possible risk factors. OBJECTIVE: To review and comment on the historical description of intrauterine events of a bastard daughter of Dom Pedro I (Maria Isabel Alcântara Brasileira - 1830-1896). METHOD: Review of historical facts about the health of Dom Pedro I's daughter according to primary and secondary historical data. RESULTS: According to historical accounts, Dom Pedro I's daughter suffered trauma during the intrauterine period that provoked intrauterine seizures. At the age of eight years, she developed self-limited and benign generalized epilepsy. Like her father, she had mood problems and also learning difficulties. CONCLUSION: Dona Maria Isabel's own report does not shown sufficient evidence to support the diagnosis of post-traumatic intrauterine seizures. Nevertheless, her family history suggests a genetic basis for her epilepsy.


A convulsão intra-uterina é evento raro, sendo possíveis fatores de risco a genética e o traumatismo. OBJETIVO: Rever e comentar a descrição histórica de eventos intra-uterinas de uma filha bastarda de D. Pedro I (Maria Isabel Alcântara Brasileira - 1830-1896). MÉTODO: Revisão dos fatos históricos sobre a saúde da filha do D. Pedro I, de acordo com dados históricos primários e secundários. RESULTADOS: A filha de Dom Pedro I, de acordo com relatos históricos teria sofrido um traumatismo durante o período intra-uterino, o que provocou convulsões intra-uterinas. Na idade de oito anos a menina desenvolveu uma epilepsia generalizada limitada e benigna. Como seu pai, teve problemas do humor e, também, dificuldades de aprendizagem. CONCLUSÃO: O relato de Dona Maria Isabel não gera prova suficiente para sustentar o diagnóstico de convulsões intra-uterinas de origem traumática. Não obstante, seus antecedentes familiares sugerem uma base genética para sua epilepsia.


Subject(s)
History, 19th Century , Humans , Epilepsy/history , Brazil , Epilepsy/genetics , Fetal Diseases/history , Genetic Predisposition to Disease/history
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL